sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Diante das imperfeições...

Pra variar, hoje fui "vítima" da incompreensão de outrem. De alguém a quem quero muito bem, por sinal, mas que acabou por usar palavras rudes ao reclamar comigo de algo pelo qual eu não tenho a mínima culpa. Pelo contrário, estava me desdobrando para resolver algo que seria bom para todos (os colegas de trabalho, que foi onde ocorreu o fato), e portanto, não pude atendê-la com a presteza de sempre. E cá estou a pensar, não somente no ocorrido, como também em quanto as pessoas gostam de exigir perfeição de tudo e todos. Oras, ninguém é perfeito! Nada nesta vida é perfeito! Tudo tem suas arestas, suas ruguinhas, falhas que, por mais que se tente corrigir, jamais serão cem por cento. E quem disse que isso é de todo ruim? Os erros e defeitos, as imperfeições nos ensinam; devem servir como ponto de partida para a busca pela melhoria pessoal. Principalmente (e essa é minha forma particular de lidar com isso), diante das imperfeições, devemos tentar ser tolerantes. Como posso exigir perfeição, se eu não a tenho para oferecer? Isso não significa, claro, aceitar tudo o que é de errado, não é acomodar-se no erro nem acostumar-se a ele. Aprender tolerância e paciência é um exercício da alma, é busca pelo equilíbrio de espírito. Repito: ninguém é perfeito, nada nesta vida é perfeito. E TUDO PODE SER MELHORADO. Esforçar-se para ser melhor e compreender que todos erram assim como você erra. Certa vez li uma frase interessante, que creio aplicar-se bem ao que estou tentando dizer: "os que vão à frente devem guiar os que vêm atrás". Aos os que acreditam, ou sabem, ou acham que têm espírito mais lapidado, e aos que assim o desejam, fica essa mensagem.